domingo, dezembro 27, 2009

«Basta uma missa», mas como será ela?

Passou o tempo do Advento, a solenidade da Imaculaa Conceição, o dia de Natal e hoje é dia da Sagrada Família. Não escolhi este dia de propósito para escrever alguma coisa por aqui, mas ao acordar senti-me com a necessidade de exprimir por palavras um artigo que li no dia de ontem: «Basta uma misssa». O título chamou-me a atenção de imediato. Parei o que estava a fazer e li. Agora reflicto:
1. A Eucaristia é (deve ser) o reflexo da vida da comunidade, desde o momento do perdão, passando pela leitura da Palavra, o ofertório, a comunhão e o próprio envio. Mas será que hoje as nossas comunidades (começando pelos párocos) conseguem fazê-lo? Por vezes dá a sensação que todos celebramos a Eucaristia numa forma de que : "é como é possível" e não tanto na forma de "é o fruto da nossa vida".
2. O que queremos de Deus para as nossas vidas? uma vida de facilidades em que pedimos e Ele ouve e faz? Nós queremos e Ele tem de fazer, senão já não gostamos d'Ele. Multiplicam-se missas, e atrevo-me a dizer, sem nexo e sem qualidade (apesar do Senhor lá estar sempre presente) em que todo o povo se reúne para celebrar a fé, mas quanto mais depressa for a celebração da fé melhor (uma vez que não há muito tempo para gastar ao lado da nossa vida tornada celebração. Não estará a faltar este mesmo sentido na vida da nossa fé? A Eucaristia é celebração da nossa vida (esteja ela como estiver).
3. Em vez de muitas seguidas, só algumas com a possibilidade de todos (ou alguns) se deslocarem, prepararem e viverem bem a sua fé????...