Reconhecer a Ressurreição de Jesus é acreditar n’Ele, mas também tem em si mesma implícita a prática da Palavra, dos Gestos e da Vida do Salvador. “Pascoalizar” a vida é querer, permanentemente, viver unido a Jesus e desejar ardentemente estar à mesa com Ele e partilhar a refeição. Acreditar em Jesus não pode ser só de boca, mas tem que se evidenciar na ação. Uma evidência pessoal que se pode transformar (e deve) em testemunho na comunidade.
Então, depois de se celebrar o dia de Páscoa, o que posso fazer mais para continuar a viver a Páscoa? Dois desafios: oração e perdão.
A oração é a forma mais íntima de nos encontrarmos com o Senhor. Para fazer oração é necessário silêncio,… recolhimento,… vontade,… esvaziarmo-nos de nós mesmos para nos enchermos de Deus. Isto nem sempre é fácil, mas há muitas formas de fazer oração: oração da Bíblia, oração do terço e da Via-Sacra, orações que passam oralmente de geração em geração,… são várias as formas. A forma de não haver “distrações” e para que haja vontade em fazer oração, exige: entregar tudo ao Senhor! Entregar a vida em todas as suas dimensões e depois deixar que Ele fale.
O perdão é uma necessidade do amor. Jesus Ressuscitado entrega o perdão como Missão aos discípulos: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos». Somos nós hoje, os enviados pelo Senhor, a dar o perdão uns aos outros. A Ressurreição é tempo de perdoar como Jesus quer perdoar a todos. A Ressurreição é a oportunidade de amar mais o próximo usando o perdão para amar mais e para ter o Amor como forma de vida e partilha de vida uns com os outros.
Oração e perdão. Dois passos importantes para que a Páscoa da Ressurreição seja uma evidência nos corações da humanidade.
Paz e bem!