Dar,... Oferecer,… Entregar,… não se confunda nenhuma destas palavras como mera e importante generosidade para com o próximo, mas entendam-se como ato de dádiva para Deus. Cada um questione-se: o que é que eu entrego a Deus? O que é que eu dou de mim ao Senhor? Esvazio a minha vida para Ele, para Ele me encher da Sua Graça? Consigo dar tudo, tudo, tudo? Ou fico com alguma coisa presa para mim?
Quando penso em dar, não devo ficar à espera da retribuição, pois então não é uma dádiva, ma é uma espera de ver retorno pelo que se dá. Então, a minha/nossa relação para com Deus não pode ser uma espera de receber, mas um ato de oferecer a vida com tudo o que ela é.
Dar as alegrias e tristezas. Oferecer a saúde e a doença. Entregar os sorrisos e as lágrimas. Dar a oração e as distrações. Oferecer as palavras e as ações. Entregar os bens materiais e os imateriais. Dar a voz e o silêncio. Oferecer o cansaço e o descanso. Entregar as mãos e os pés. Dar o pensamento e a vontade. Oferecer o trabalho e os dons. Entregar as dores e os suspiros. Dar a esperança e o desespero. Oferecer a paz e a tribulação. Entregar a fome e os alimentos. Tanta, tanta, tanta coisa para dar… oferecer… entregar…
Como fazê-lo? Na Eucaristia! Jesus disse para a fazermos em sua memória, pois sempre que o fizéssemos Ele estaria no meio de nós. Quero estar na Eucaristia, quero celebrá-la, quero vivê-la e quero que ela seja uma continuação na minha vida quotidiana. Quero aprender a dar, oferecer e entregar tudo? Então deitem-se para trás das costas os inconvenientes, a preguiça, as “outras coisas”, a “seca e a chatice” das horas e das palavras e queira eu (queiramos todos) estar com Jesus na Eucaristia, pois é n’Ele e para Ele que se dá, oferece e entrega toda a nossa vida.
Paz e Bem!
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