segunda-feira, fevereiro 03, 2025

em reflexão... (38) oração como lugar de esperança

 

Quando já mais ninguém me escuta, Deus ainda me ouve”. Estas palavras escritas por Bento XVI são mais do palavras ou uma breve reflexão humana, mas são também uma própria oração.

Parece-me que ainda se faz muita oração. Boa ou má, não se julga a forma de ser feita, pois não há orações boas e más, mas há oração feita com a verdade da alma do coração ou oração feita sem alma.

Assim, na minha condição de filho de Deus, eu coloco-me em oração, não por obrigação, mas porque quero estar em tranquilidade com Deus e com o mundo, e esta tranquilidade e serenidade só me vem da oração.

Quantas vezes lemos e meditamos nos Evangelhos que Jesus se retirava em oração? São muitas. Por isso, porque não retirar-me também eu em oração? A oração é fonte de muitas boas coisas. Na oração: agradeço,... peço,... silencio a vida,... entrego o que sou,… procuro respostas,… alcanço metas,… desespero,… encontro esperança,… choro,.. vocalizo palavras,… medito situações,… paro,… acelero a vida,… deixo que Ele me toque a alma,… procuro decisões,… busco caminhos,... espero soluções,… sinto tranquilidade,… acalmo o coração,… tanta coisa na oração.

Não rezo só no desespero, mas faço-o muitas vezes ao longo do dia para fazer tantas das coisas que escrevi anteriormente, mas, fundamentalmente, para não perder o elo de ligação com Deus. E sim, sei que quando o mundo não me ouve, Deus continua a ouvir-me, a fazer-se presente, a tocar-me a alma, a dar esperança ao coração, a ser o que nada dá e que só Ele dá: uma brisa suave que se sente no rosto como carícia do tempo e da vida.

Faz-se muita oração, mas para mim, a melhor forma de oração é dar-lhe tudo, toda vida, confiar tudo e saber que Ele me ouve sempre e por isso em vez de desespero dá-me esperança.  

Paz e Bem!

 

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