Sempre que reparo no que se passa à minha volta só vejo um amigo.
É estranho, eu sei, mas é verdade. Ele é o único que me diz alguma coisa, o único que me vai percebendo, o único que me vai entendendo.
Mas eis que chega uma determinada hora que me vejo sem ele. Fico sem apoio, sem ninguém com quem falar. Que grande tristeza, que tão pouca felicidade.
Agora só tenho memórias. Memórias dos nossos diálogos. Memórias dos nossos desabafos, memórias de tudo aquilo que passámos juntos. Foram tantas emoções, foram tantos os acontecimentos. O mundo girava rapidamente, eu não o conseguia acompanhar. Oh! Que tristeza a minha, que tão pouca felicidade.
Sentia-me vazio, despido, completamente nu. Um terrível medo invadia-me a alma. Medo de um novo encontro. Medo pela minha, nossa reacção, medo por tudo o que possa acontecer entre nós, medo por aquilo que possamos falar, dizer, desabafar... medo de todos e de tudo.
Como gostaria eu de não me sentir assim.
O medo passou a ser o de não deitar tudo a perder. Tudo pronto para o reencontro, tudo pronto para ser perfeito, tudo a postos para nos olharmos.
A angústia dentro de mim aumentava!
Os nervos estavam em pé de guerra, as minhas pernas estremeciam, mas uma voz me dizia: Força, coragem, tudo irá correr bem!
Assim entrei, olhei e enfrentei! Lá estava ele, pronto para me olhar, pronto para me iluminar. Corri com quantas forças tinha. Corri na sua direcção. O meu coração batia fortemente, saltava de tanta alegria. O meu sangue percorria todo o meu corpo a uma tempestade vertiginosa. Tudo ia explodir, e por fim... o abraço, o alívio, a felicidade plena.
Tudo se tornava branco! A nossa amizade nunca acabou, os alicerces jogados à terra eram fortes de mais para serem destruídos, a nossa memória nunca se apagaria, a cara do outro esteve sempre presente em cada uma das acções que praticávamos.
A alegria era agora o mais que tudo. Tudou calou as nossas palavras, tudo o que dissemos seria inútil perante tão grandioso reencontro. Tudo é pouco diante de uma amizade como a nossa, tudo é nada diante de qualquer amizade.
É estranho, eu sei, mas é verdade. Ele é o único que me diz alguma coisa, o único que me vai percebendo, o único que me vai entendendo.
Mas eis que chega uma determinada hora que me vejo sem ele. Fico sem apoio, sem ninguém com quem falar. Que grande tristeza, que tão pouca felicidade.
Agora só tenho memórias. Memórias dos nossos diálogos. Memórias dos nossos desabafos, memórias de tudo aquilo que passámos juntos. Foram tantas emoções, foram tantos os acontecimentos. O mundo girava rapidamente, eu não o conseguia acompanhar. Oh! Que tristeza a minha, que tão pouca felicidade.
Sentia-me vazio, despido, completamente nu. Um terrível medo invadia-me a alma. Medo de um novo encontro. Medo pela minha, nossa reacção, medo por tudo o que possa acontecer entre nós, medo por aquilo que possamos falar, dizer, desabafar... medo de todos e de tudo.
Como gostaria eu de não me sentir assim.
O medo passou a ser o de não deitar tudo a perder. Tudo pronto para o reencontro, tudo pronto para ser perfeito, tudo a postos para nos olharmos.
A angústia dentro de mim aumentava!
Os nervos estavam em pé de guerra, as minhas pernas estremeciam, mas uma voz me dizia: Força, coragem, tudo irá correr bem!
Assim entrei, olhei e enfrentei! Lá estava ele, pronto para me olhar, pronto para me iluminar. Corri com quantas forças tinha. Corri na sua direcção. O meu coração batia fortemente, saltava de tanta alegria. O meu sangue percorria todo o meu corpo a uma tempestade vertiginosa. Tudo ia explodir, e por fim... o abraço, o alívio, a felicidade plena.
Tudo se tornava branco! A nossa amizade nunca acabou, os alicerces jogados à terra eram fortes de mais para serem destruídos, a nossa memória nunca se apagaria, a cara do outro esteve sempre presente em cada uma das acções que praticávamos.
A alegria era agora o mais que tudo. Tudou calou as nossas palavras, tudo o que dissemos seria inútil perante tão grandioso reencontro. Tudo é pouco diante de uma amizade como a nossa, tudo é nada diante de qualquer amizade.
ângelo miguel 2001
2 comentários:
Partilhar maravilhoso de sentimentos,incertezas que assolam nossos corações,a amizade é algo de fundamental para nosso equilíbrio ,saber que temos um ombro amigo onde encostar quando precisamos ou quando precisam de nós.
A amizade é fazer-se presente na ausência,é como se estivéssemos todos os dias, apesar de algum tempo nos separar,não à distância para os amigos, porque os corações ,o sentir,estão em uníssono.
Deixei amigas,deixei tudo,nada nem ninguém justifica isso, agora sinto o erro e estou recuperando a minha pessoa a pouco e pouco.
gosto ler um livrao,gosto de ver um filme ,ir ao café de vez em quando,ir um restaurante, quando numa festa ,passear... ,andar ...deixei tudo por alguém... é a maior asneira reprimir a vida.
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