A maneira de cada cristão viver a experiência da Ressurreição de Jesus é diferente. Isto é um facto inegável nos nossos dias, mas também é inegável a maneira como os primeiros cristãos viviam a Ressurreição de Jesus: em comunidade e com um só coração e uma só alma.
Ainda é possível viver hoje nas nossas comunidades o dia de Páscoa com a celebração da Eucaristia e a procissão da “Ressurreição”. Damos graças a Deus por isto, mas devemos inquietar-nos com uma questão muito simples: vivo a Ressurreição de Cristo com sinceridade na comunidade cristã à qual pertenço?
A sinceridade é a coerência da vida da fé com a vida quotidiana. Digo isto com a certeza de que eu por vezes não tenho esta coerência, e com humildade reconheço e observo que todos precisamos de fazer o esforço para a mantermos e desenvolvermos.
Jesus nasce, vive, morre e Ressuscita por amor a cada um de nós. Jesus ensina, através das suas Palavras, como é possível fazer da nossa vida um bem mais precioso do que ela é. Vivemos de coração aberto para acolher e celebrar tudo o que Ele nos deixou?
Com um só coração e com uma só alma era a maneira como viviam as primeiras comunidades dos cristãos. Hoje, nós, também cristãos, como vivemos na comunidade? Como vivemos para a comunidade? Se Jesus é o mesmo para todos, temos de conseguir vivê-lo todos juntos! Este é o primeiro desafio da experiência da Ressurreição: Viver e celebrar Jesus em comunidade! Todos temos defeitos, mas também temos virtudes. Nas comunidades cristãs há defeitos e há virtudes. Abracemos o testamento que Jesus nos deixou de participarmos juntos na Eucaristia: “FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!”
