Diante de tantos acontecimentos infelizes, dolorosos e horrorosos que estão a decorrer na vida mundial, ninguém fica alheio à verdade de que o coração humano pode impulsionar grandes gestos de fraternidade como pode desfazer-se aos poucos, virando as costas à esperança e ao sorriso da vida. E eu que faço? E eu que posso fazer para travar brutalidades que são ausência de paz e amor? É certo que diante da grandeza de tudo, pode parecer que posso fazer pouco, mas é precisamente o contrário. Posso fazer muito, pois se o geral está mal, é porque começou na base.
Assim, não posso eu, não pode ninguém esquecer que o primeiro passo pela paz, pelo amor, pela tranquilidade, pela harmonia e por tantas outras coisas boas, começa comigo. Se eu ficar à espera que outros façam por mim corro o risco de que tudo fique na mesma, senão pior.
Então pensei sobre o bom que é sentir um abraço e ver um sorriso. Nem todos são dados a tais coisas, mas o facto é que que “tais coisas” mudam a vida. Penso muitas vezes nos abraços de Jesus,... nos sorrisos de Jesus,... nos silêncios de Jesus... A forma como são descritos nos Evangelhos, são sempre desconcertantes e concertantes, e a razão é simples: envolvem!
Peço em jeito de oração… Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações feridos. Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações fechados. Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações tristes. Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações adormecidos. Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações que se esqueceram de ver o próximo. Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações que não se lembram de bater. Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações que só querem amar e viver em paz. Jesus Cristo, abre os braços para acolher os corações.
Paz e bem!
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