Muitas vezes e de muitos modos Deus se revelou à humanidade. Em muitos homens e mulheres encontrámos e encontramos os sinais evidentes do rosto e dos desígnios de Deus, mas é em Nossa Senhora e por Nossa Senhora, que nutrimos um carinho muito especial. Não é de admirar! Ela aceitou, desde a primeira hora, com coragem e determinação, o desígnio que Deus lhe quis confiar: Mãe do Salvador. Ela, de forma claramente confiante na vontade e na bondade do Senhor, disse SIM: “Faça-se em mim segundo a Tua vontade”. Sou eu, somos nós, corajosos ao ponto de querer aceitar todos os dias a vontade de Deus, como ela aceitou naquele dia e em todos os dias seguintes, da sua vida? É preciso coragem e é preciso confiança.
Coragem porque sabemos que aceitar algo na vida, que à partida não se sabe bem o que é, e que exige dar um passo “de olhos vendados” e manter-se confiante no/s passo/s dados, é um ato de grande coragem.
Confiança porque é uma entrega total na Providência d’Aquele que é a Fonte da Vida e que continua a querer mostrar o caminho/sentido da vida. Confiar em alguém exige conhecimento dessa mesma pessoa.
Este ato de coragem e de confiança de Maria, Mãe de Deus e nossa mãe, é claramente uma entrega confiante n’Aquele que ela sempre conheceu como o Senhor e que agora olhava para “a humildade da Sua serva” e lhe confiava a missão da maternidade do Filho. O mesmo Filho que mais tarde, na Cruz, lhe confiou a maternidade do mundo inteiro.
Cabem então algumas reflexões pertinentes diante de Maria e com ela: eu conheço o Senhor? Eu quero conhecê-l’O cada vez melhor? Escutar a Sua voz, como Maria, é a minha prioridade? Sou testemunho do conhecimento e da confiança d’Ele e n’Ele?
Por Maria até Jesus. Paz e bem!
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