Nossa Senhora é Mãe de Jesus e nossa Mãe. É Jesus, nosso Salvador que nos confia a ela e ela a nós é confiada: “Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.” (Jo 19, 25-27) Esta relação de confiança de cada um com Nossa Senhora é fundada no primeiro ato de confiança de Maria: “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua vontade” (Lc 1, 38). As nossas relações têm por base a confiança e a confiança em Deus é a maior de todas por ser um ato de renovação e libertação de vida. Certamente, Nossa Senhora quando disse “Sim” , fê-lo num ato de coragem e entrega. Temos imensa confiança em Nossa Senhora, medianeira entre Deus e os homens, vamos ouvir melhor o seu testemunho de vida com as nossas vidas? Este desafio não é uma insanidade, mas um ato de simplicidade para com aquela que nos ensina que a simplicidade é um passo de salvação. Talvez no meio de tantas complicações e complexidades da vida, haja demasiadas “desculpas”, “opções”, sensibilidades” em nome de um bem maior que nem sempre é inteligível.
Maria ensina com o seu “sim” o que está em primeiro lugar, mas o que é que eu ponho em primeiro lugar? Maria ensina com o seu “fazei tudo o que Ele Vos disser” quem vai à nossa frente, mas quem é que eu coloco à minha frente? Maria ensina com a sua contínua “voz” em revelações particulares que é preciso conversão, sacramentos, e oração, mas são estas as minhas prioridades? Neste mês entreguemos as nossas vidas e orações nas mãos da Mãe do Céu e rezemos o terço todos os dias pela paz, pela nossa salvação, pela conversão dos pecadores e pelas almas do purgatório. Paz e bem!
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