A volatilidade com que se vive hoje em dia é impressionante, pois tão depressa se diz "amo-te" como se diz "está tudo bem" mesmo quando não se está. É confuso? É mesmo para ser, pois as inquietações têm origens confusas que não se entendem como formas de assertividades,... têm origens turbulentas e repercutem-se, muitas vezes, em silêncios. O silêncio, esse, já não é inquietante, pois ele pode realmente serenar os inquietos e inquietar os que não querem o silêncio e procuram as palavras que justificam o silêncio.
quinta-feira, setembro 28, 2023
terça-feira, setembro 12, 2023
desabafo (n)
terça-feira, setembro 05, 2023
desabafo (m)
Imagens de pessoas e situações que revelam desespero, não faltam! E o desespero que por vezes nos assombra a nós mesmos e pessoas que estão mesmo ao nosso lado? Desespero que está em silêncio, calado, quieto... Desespero que não é revelado por medo e por ignorância. Desespero que não é tratado com amor, com afetos, com fraternidade. Desespero que quer falar bem alto e gritar,... mas não,... fica reprimido. Desespero que se revela muito mau para quem o sente e para quem, mais tarde, pode ser tomado por ele. Parece que muitos o vão sentindo (eu próprio), não por falta de confiança e entrega a Deus, mas pela falta de humanidade e fraternidade humana (cada vez mais evidente). Há esperança, sempre. Sempre que alguém se sente e ouve... sempre que alguém surpreende com uma palmadinha nas costas... sempre que há um piscar de olhos quando não se conta com ele... sempre que há um telefonema "do nada"... sempre que há um convite para "um copo"... Ainda há esperança que o desespero não vença no silêncio, mas que a fraternidade seja a bandeira da vitória.
sábado, setembro 02, 2023
em reflexão... (20) proclamar e testemunhar o Evangelho
As várias circunstâncias da vida podem permitir-nos ir mais além ou ficar parados, mas a vontade de cada um é que define o que se faz e o que não se faz na vida. Nas ações de proclamar e testemunhar do Evangelho, cada um de nós sabe que depende da forma como o quer fazer e não do número de ações em que participa, pois a proclamação e o testemunho conseguem-se alcançar quando temos as raízes do Evangelho bem firmes dentro da vida. E sobre as raízes, nós sabemos quais são e que as temos, mas precisamos de tratar delas e cuidar delas para passar a estas duas ações importantíssimas.
A ação de IR anunciar o Evangelho exige que antes haja a ação de VIR estar e aprender com Jesus. Esta ação é fundamental para passar às outras, pois só estando com Ele, deixando-se envolver por Ele e permanecendo n’Ele é que se dão passos para que o Evangelho seja visível na vida das nossas comunidades. Deixar o “eu” e encontrar o “nós”, pois Jesus é para TODOS NÓS e TODOS temos que VIR a ELE para depois IR com ELE no coração e na vida.
Assim, é necessário que cada um requeira a si mesmo menos comodismo e mais passos, menos “refilisse” e mais conhecimento, menos abandono e mais ação. É necessário que cada um se queira entrosar no Evangelho e fazer parte da ação transformadora que este pode causar na vida de todos.
Prestes a iniciar um novo ano pastoral, alguns apelos: esforce-se cada um estar mais perto de Jesus e da comunidade; que cada um possa dizer mais vezes SIM ao chamamento de Jesus; que cada um queira ser mais conhecedor do Evangelho e da vida da Igreja; que cada um não diga não, mas diga SIM.
Jesus pede: ou tudo ou nada. Temos a coragem do tudo? Temos a coragem de chamar Jesus? Temos a coragem de ser Sua imagem de fraternidade?
Paz e bem!