As várias circunstâncias da vida podem permitir-nos ir mais além ou ficar parados, mas a vontade de cada um é que define o que se faz e o que não se faz na vida. Nas ações de proclamar e testemunhar do Evangelho, cada um de nós sabe que depende da forma como o quer fazer e não do número de ações em que participa, pois a proclamação e o testemunho conseguem-se alcançar quando temos as raízes do Evangelho bem firmes dentro da vida. E sobre as raízes, nós sabemos quais são e que as temos, mas precisamos de tratar delas e cuidar delas para passar a estas duas ações importantíssimas.
A ação de IR anunciar o Evangelho exige que antes haja a ação de VIR estar e aprender com Jesus. Esta ação é fundamental para passar às outras, pois só estando com Ele, deixando-se envolver por Ele e permanecendo n’Ele é que se dão passos para que o Evangelho seja visível na vida das nossas comunidades. Deixar o “eu” e encontrar o “nós”, pois Jesus é para TODOS NÓS e TODOS temos que VIR a ELE para depois IR com ELE no coração e na vida.
Assim, é necessário que cada um requeira a si mesmo menos comodismo e mais passos, menos “refilisse” e mais conhecimento, menos abandono e mais ação. É necessário que cada um se queira entrosar no Evangelho e fazer parte da ação transformadora que este pode causar na vida de todos.
Prestes a iniciar um novo ano pastoral, alguns apelos: esforce-se cada um estar mais perto de Jesus e da comunidade; que cada um possa dizer mais vezes SIM ao chamamento de Jesus; que cada um queira ser mais conhecedor do Evangelho e da vida da Igreja; que cada um não diga não, mas diga SIM.
Jesus pede: ou tudo ou nada. Temos a coragem do tudo? Temos a coragem de chamar Jesus? Temos a coragem de ser Sua imagem de fraternidade?
Paz e bem!
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