Parado. Sem nada a ocupar os ouvidos, a não ser a força vital de tudo o que rodeia. Olhos fechados. Respiração profunda. De repente sinto o peito... o peito que se mexe cá dentro e que se quer mexer para fora. É o que sinto! Acho que poucas vezes o fiz: sentir o coração do corpo. Tenho que senti-lo mais vezes, para aprender a saber mais coisas de mim e do mundo que me rodeia, pois assim olharei a outra pessoa no seu coração e não na sua imagem. Eu tenho vida, mas ela também a tem. Eu tenho batimentos diversos, mas ela também os tem. Eu tenho dores no peito, mas ela também as tem.
Consciencializo-me, mais uma vez, que é preciso sentir mais o pulsar da vida, sentir mais o ritmo do coração do peito, para sentir mais o ritmo dos corações que me rodeiam. Porque são muitos...
e por vezes, porque não me sinto a mim mesmo, também nãos os sinto a eles. E sim, se tenho que fazer um propósito bom, verdadeiro e com horizonte, será o de sentir o que está no meu peito, para sentir mais os peitos dos outros.
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