Pequenas coisas são grandes coisas. Há pequenos gestos, pequenas palavras, pequenos sinais de afeto que são imensidades de ternura e que fazem muito bem e não se sabe. Dei comigo a sentir uma mão agarrada a mim, com tanta força que não magoava... com tanta vontade que não incomodava... com tanto afeto que o tempo deixou de contar... Não era mais do que uma mão que precisava de ser ouvida. Uma mão que precisava de ser acarinhada. Uma mão que precisava de ser segurada. Uma mão que sabia que também eu precisava dela e gostava de a sentir agarrada à minha, pois foi uma mão de sorrisos, lágrimas e palavras. Uma mão para outra mão... Trocaram o que ambas precisavam e que foram de uma brevidade temporal mas de uma eternidade espiritual. Além do mais, não são estes os pedacinhos do Céu que Ele nos faz acontecer na vida quando menos esperamos e mais precisamos? A vida não é só tempestades e céu cinzento, há estas "mãos" que são céu azul e bonança. Bem-haja, Senhor, por este sentir.
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