Nos últimos tempos o nosso Papa Bento XVI deixou-nos alguns escritos para irmos meditando. recentemento temos a sua primeira Encíclia: «Deus é Amor», mas também temos a sua mensagem para a Quaresma deste ano 2006 ««Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas» (Mt 9, 36)». Escrita em Setembro, está agora à nossa disposição para meditar e viver durante todo o tempo da Quaresma. Aconselho a lerem-na na sua totalidade in http://www.vatican.va
Até lá ficam aqui algumas das suas mais belas passagens...
«A Quaresma é o tempo privilegiado da peregrinação interior...
Nesta peregrinação, Ele próprio nos acompanha através do deserto da nossa pobreza...
Deus guarda-nos e ampara-nos...
na desolação da miséria, da solidão, da violência e da fome que atinge indistintamente idosos, adultos e crianças, Deus não permite que as trevas do horror prevaleçam...
hoje o «olhar» compassivo de Cristo pousa incessantemente sobre os homens e os povos. Olha-os ciente de que o «projecto» divino prevê o seu chamamento à salvação...
não é possível de modo algum separar a resposta às necessidades materiais e sociais dos homens da satisfação das necessidades profundas do seu coração...
À vista dos tremendos desafios da pobreza de grande parte da humanidade, a indiferença e a encerramento no próprio egoísmo apresentam-se em contraste intolerável com o «olhar» de Cristo...
Quando nos voltarmos para o Mestre divino, nos convertermos a Ele, experimentarmos a sua misericórdia através do sacramento da Reconciliação, descobriremos um «olhar» que nos perscruta profundamente e que pode reanimar as multidões e cada um de nós...
A Maria, «fonte viva de esperança» (Dante Alighieri, Paraíso, XXXIII, 12), confio o nosso caminho quaresmal, para que nos conduza ao seu Filho. De modo particular confio a Ela as multidões que, provadas ainda hoje pela pobreza, imploram ajuda, apoio, compreensão.
«A Quaresma é o tempo privilegiado da peregrinação interior...
Nesta peregrinação, Ele próprio nos acompanha através do deserto da nossa pobreza...
Deus guarda-nos e ampara-nos...
na desolação da miséria, da solidão, da violência e da fome que atinge indistintamente idosos, adultos e crianças, Deus não permite que as trevas do horror prevaleçam...
hoje o «olhar» compassivo de Cristo pousa incessantemente sobre os homens e os povos. Olha-os ciente de que o «projecto» divino prevê o seu chamamento à salvação...
não é possível de modo algum separar a resposta às necessidades materiais e sociais dos homens da satisfação das necessidades profundas do seu coração...
À vista dos tremendos desafios da pobreza de grande parte da humanidade, a indiferença e a encerramento no próprio egoísmo apresentam-se em contraste intolerável com o «olhar» de Cristo...
Quando nos voltarmos para o Mestre divino, nos convertermos a Ele, experimentarmos a sua misericórdia através do sacramento da Reconciliação, descobriremos um «olhar» que nos perscruta profundamente e que pode reanimar as multidões e cada um de nós...
A Maria, «fonte viva de esperança» (Dante Alighieri, Paraíso, XXXIII, 12), confio o nosso caminho quaresmal, para que nos conduza ao seu Filho. De modo particular confio a Ela as multidões que, provadas ainda hoje pela pobreza, imploram ajuda, apoio, compreensão.
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